Parte
IV
O CRIMINOSO MUNDANO
Helio nasceu no dia 4 de fevereiro de
1962, as doze horas na cidade egípcia do Cairo, filho biológico de irmãos gêmeos,
segundo apontam pesquisas com seus genes, e adotivo do sul africano de família
judia da Etiópia por parte materna mas mulçumano por família paterna e
convertido ao hinduísmo por devoção opcional, o Pai de Helio, o Monge, e da
japonesa de família budista da Mongólia erradicada ilegalmente em Marrocos,
descendente de militares chineses e órfã renomeadamente batizada, criada,
educada e crismada num convento cristão, a Mãe de Helio, a Madre.
Helio foi encontrado por ambos num
vagão de trem que ia de Johanesburgo a Pretoria, em cima da mesa dentro de um
prato de sopa de letrinhas, no mesmo instante, os dois se aproximaram daquele
lindo bebe de pé, que segurava um castiçal com 3 pontas, somente a vela do meio
estava acesa, e os dois leram sincronicamente/simultaneamente em voz alta a inscrição
boiando legível “Helio”.
Este e o Verdadeiro casamento por fé
no amor.
No
dia 18 de julho de 1997, em Níger, num dia onde os termômetros explodiram de
calor, Helio recebe uma carta rasgada e com a tinta borrada de um desconhecido
fardado que se dizia oficial do exército popular, disse lhe entregando o
correio “Boa Tarde Senhor Helio, minha boca é um túmulo.” logo em que Helio
abre a porta após ouvir as campainhas:
- Como sabia deste local? - Helio pergunta.
- Leia o que está escrito e já será o suficiente no
momento. - batendo continências e pedindo permissão para se retirar.
- Entre. - ordena Helio - Tome um banho, coma,
durma e retorne pela manhã...
- Obrigado Meu Senhor, mas ainda tenho mais duas
cartas para entregar, e como estou a pé, não posso perder tempo.
- Desculpe perguntar, mas são por aqui mesmo? -
surpreso com a recusa.
- Sim, ambas neste planeta.
________
O Verdadeiro Guerreiro Da Luz
Moscou, 5 de agosto de 1985.
Estou doente mas tenho esperança.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz usa armaduras e escudos espirituais, e suas armas são
suas ações e palavras.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz afirma que confia no poder.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz agradece e se lembra, que só sabe por que foi para
aprender.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz não teme pela escuridão, pois e na noite que seu Cruzeiro
se Ilumina no Mapa Estrelar, e o Guia sempre por um Caminho que o leva ate um
Amanhecer que Revigora na Renovação.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz segue firme na positiva vibração, que continua sendo
a mesma e reivindicar a paz é a missão.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz é quem enxerga o sereno acordado e é assim em
desperto o seu Renascer.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz não teme pelo mal - sua mensagem e justamente lavar
a lama dos cegos mentirosos que deitados no breu, dizem sem clareza que estão
limpos, mas em pé diante da Iluminação, todos nos damos às costas para nossas
próprias sombras, medos e covardias.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz reconhece na dor e no sofrimento o motivo para
buscar a saúde e a cura daqueles que ainda não a tem.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz no bem da verdade, não é inimigo para ninguém,
sempre será visto como fonte de sustento por aqueles desesperados por ajuda.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz sempre esta com o coração aberto e a mente elevada.
O
Verdadeiro Guerreiro da Luz esta sempre com as mãos estendidas, e que seja para
dar, conduzindo o receber, do amigo ou do irmão.
Seu Amor é o Verdadeiro sentimento
A luta do Guerreiro do Bem é pela Paz
A Fé é a Luz.
De
Clara
Reprovado
de Fato
Viver
é o ser sendo no estar até quando se vai
He*, não se lembrava de nada.
Não tinha nenhuma recordação de seu
passado, sua infância e família, amigos, escola, amores, trabalhos.
Não sabia quem era, aonde morava,
onde nascera, qual era o seu nome, numero de documentos.
O ano era o de 1992, outono.
Não sabia se era verão, ele ficava
repetindo o mesmo pensamento sempre.
Queria desesperadamente descobrir
onde está.
Isso porque ele esta lá ainda.
Pelo menos, comparando-o com uma
barata, uma pomba, uma ratazana, uma gata ou uma cachorra; He* simplório
humilhado e resumido a condição mínima de animal, para com a dimensão social da
cadeia alimentar e/ou sobrevivência, não tinha mais a racionalidade, nem os
movimentos.
Estava jogado atrás de um lixo que
estava ao lado de um contêiner de entulhos da obra da rua de trás, e estes
estavam no final de uma ladeira sem saída à direita, num corredor de serviços
inutilizado de acordo com os recortes dos terrenos divididos neste local, era
menos que uma viela pois não ligava nada a lugar nenhum.
Erros de cálculos durante a elaboração
dos projetos daqueles edifícios.
Especulação imobiliária.
Os moradores dos prédios (eram três
somente, sendo um na esquina) da rua onde cruza a ladeira sem saída, para maior
comodidade de espaço, tentaram sem sucesso alguns anos antes fazer bom uso da
ladeira, colocaram bancos e mesas de concreto, gols e tabelas de ginásio /
pintura no chão feito quadras esportivas, canteiros com arvores, pintaram os
muros de branco e fecharam a entrada para carros.
Pouco tempo depois, os bancos e mesas
estavam quebrados, os gols e tabelas foram roubados, e os muros completamente pichados
e grafitados.
Ali se instalaram pontos de uso e
venda de entorpecentes substancias químicas tóxicas prejudiciais a saúde que
causam dependência e doenças graves com danos irreparáveis.
E de madrugada era um enorme
prostibulo a céu aberto.
Com o tempo o comercio da região fora
completamente defasado e os prédios, mais de 3, pois a rua inteira ficou famosa
pela má fama, era conhecida com o apelido de rua do treme-treme.
O edifício cuja entrada ficava bem no
meio desse "inferno" do subdesenvolvimento humano, fora abandonado às
pressas pelos moradores, e como o valor cobrado /pago pela compra/ venda / aluguel
+ condomínio do apartamento fora reduzido em quase mil por cento.
Os moradores eram menos do que
marginais pois, já tinham superado as margens da escoria.
Suas amadorismos eram ilícitas e de
má fé.
Se a sociedade humana é baseada numa estruturação
familiar monogâmica machista e/ou poligâmica machista, logo é completamente
machista.
Isto es apenas uma constatação.
Mas sendo assim, hei-o às eivas quando
afirmo que tu tens a efemerocidade.
Por logo, eis a prostituição, é a
profissionalização do sexo como a racionalização das vontades e necessidades
animais, e sendo, acumulando bens materiais de forma oportunista levando em
consideração a descrença daqueles que tentam se ausentar, seja que por alguns
instantes, da responsabilidade de assegurarem-se individualmente nos valores
morais, éticos e de bons costumes impostos a este principio, ou seja, se tu es
homem e o faz, logo es efêmero e afeminado seja comprador ou vendedor do
produto e, se tu es mulher, logo o e por deturpação também, pois esta quando se
auto afirma desta maneira imprudência como os modos á masculina, logo es macho
no sentido da própria visão de competividade no mercado segundo o homem, que
este se rebaixa a errado e ao contrario, logo a mulher também o será
socialmente fêmea.
A sociedade é macho ou fêmea.
Porém o humano, é dividido em 2 gêneros.
Tenho total certeza de que esta conta
está errada.
Fazendo a prostituição o bicho homem
animal cobrando por prazer instantâneo, ou o que procurara' o serviço por afeto
ou vicio, venha-nos a responder como um expectável psíquico deturpado por
qualquer conduta disfuncional das regras de comportamento do macho para com a fêmea
e vice versa, assim como de macho para macho e fêmea para fêmea.
A concordância nos parágrafos acima
foi substituída por esta próxima respectiva lógica explicação.
Ausentes dos radicais evolutivos,
como seguintes.
Doentes
adictos estuprados pela própria mente.
He* estava cego e surdo, não tinha
mais o poder de se locomover, se arrastava lambendo o chão pois, seu olfato
estava mil vezes melhor, era o único sentido que ele tinha no momento.
O Olfato.
Conseguia sentir todos os cheiros,
aromas ou fedores e separá-los e juntá-los.
Literalmente inteligente, inteligência
literária.
Pois sua mente retardada estava
analfabeta porem seu cérebro lia os códigos e evoluía na sensação do nariz.
H*
era uma grande enorme ouriçada gigante Narina, com "N" maiúsculo.
Então sabia exatamente onde estava e
o que estava acontecendo ao redor.
Então lambia o chorume e se alimenta
assim.
Era uma toupeira com corpo de minhoca
com um nariz em forma de tromba.
Sangues sugavam os poros do cimento
com sua boca sem dentes, chupava o ralo sujo.
Apesar da dificuldade, ninguém se
preocupava com ele, já que todos ali o conheciam como um mendigo, morador de
rua, louco e doente.
Invalido
xucro, bizonho com "s" e bisarro com "z". (ver marcação de
texto como assinatura pessoal).
Helio levanta, e cai.
Tenta se levantar novamente e cai de
novo.
Debruça-se de quatro e engatinha, tropeça
de joelho e machuca a mão.
Cai, e dessa vez rola.
Helio tenta se levantar e fica de
joelhos, tomba pra trás que nem João-Bobo mas consegue se manter de joelhos com
ajuda do apoio de uma das mãos no chão.
Helio agora coloca a outra mão no
joelho e consegue colocar a sola do pé no chão, se apoiando em posição de
agachado "para amarrar o cadarço do tênis".
Helio levanta e...
- “Coitado!” - disse alguém que
observava tudo pela varanda.
Desta vez caiu de cara no chão.
Deve ter machucado porque ele deu um
grito bem alto.
E olha que para um surdo gritar bem
alto é porque realmente as cordas vocais vibraram não feito harpas, e sim igual
metal pesado.
E rolou varias vezes, só parou porque
bateu a cabeça na parede.
Fez até aquele barulho de oco.
Ficou um galo bem caricato.
Há males que vem para o bem.
Com a ajuda da parede Helio estava
sentado no chão com as pernas esticadas e as costas na parede.
Tenta se levantar mas ao girar e
ficar de frente a parede bate com o nariz na quina do muro e ainda bateu o
queixo no meio do banco de concreto depois.
Forte, nosso guerreiro não desiste.
-“Hei de levantar!”- pensa.
Agarra-se no banco e senta.
Quase cai pro lado se não fosse a
arvore, se agarra a ela também.
E vai levantando.
Estava de pé.
Com os dois pés apoiados em solo
firme.
Não.
Ficara bem em cima da prancha tampa
do bueiro que estava meio solta e...
Caiu meio corpo pra dentro, meio
corpo pra fora.
Ela virou e o derrubou.
Sorte que a parte que caiu pra dentro
eram as pernas, sendo assim continuara pendurado no tronco da arvore torta com
os galhos quebrados.
Helio consegue arranhar o cimento e
mesmo perdendo algumas unhas estava salvo, deitado de novo no chão.
E agora sua elasticidade deveria
surgir pois suas mãos estavam latejando, seus braços formigando, impedido de
prosseguir.
E o pior era não saber o que estava
acontecendo de fato, era cego e surdo.
Mas por milagre estava conseguindo
sentir suas pernas e talvez estivesse curado, pelo menos pensava assim.
Estava deitado mas se sentia o homem
mais feliz do mundo pois, estava contente em saber que há esperança em
acreditar e tentaria ficar em pé e andar novamente.
Então não importava quantas vezes ele
caísse.
Sempre iria continuar batalhando
contra o escorrego e o tombo, e não tinha medo se quebrasse não.
Mas na poça d'água ele estava boiando
em prazeres, sua vontade de salvar o mundo era grande porem dormir era mais cômodo.
-“Estava chovendo?”
Não, era apenas uma sensação diurética.
No céu a flecha estoura a bexiga.
A condição de vida de Helio era precária,
alguma criança atirou um ovo pela janela, acertou em cheio na barriga de Helio.
Não quebrou a casca, cãibra de
amortecido de bico.
Será que ele ira conseguir se
levantar?
Apos 3 semanas de sono leve, acordara
muitas vezes nesse meio tempo.
Helio retoma os trabalhos objetivos,
ficar em pé e andar.
Depois que fizesse isso às outras
coisas ficariam um pouco mais próximas.
Qualquer coisa era só' dar o primeiro
passo.
Então como se fosse uma marionete
Helio não só' levanta como pula, gira em cambalhotas batendo na grade acima do
muro do prédio e quica feito bola no roda-pé e cai de cabeça dentro da
boca-de-lobo.
Carta no correio.
Estava num tobogã e só não morreu
afogado porque seu nariz o guiou ate' a saída do túnel subterrâneo.
Foi se arrastando.
Demorou 7 anos e 4 meses mas
conseguiu sair do ralo.
E não sozinho.
No exato momento que há a queda se
materializa um ser que por todo este tempo ali permanece de pé, com casaco marrom,
luvas, botas, e chapéu preto, olhando para baixo com o rosto escondido atrás de
um livro grande de capa de ferro.
O título escrito de branco era: “A Profecia do Novo Milênio”.
Ao lado dele uma carroça de madeira
com um pano cinza cobrindo seu interior.
Na lateral da carroça havia a
seguinte inscrição: “De Dentro Pra Fora”.
Este homem, seu nome era Toupeira
Negra Preta Grisalha Ruiva Loira De Casaco Marrom Luvas Botas E Chapéu Preto
era negro e misteriosamente tinha a pele pintada de preto, estava usando
máscara de gás, com os cabelos longos, crespos e grisalhos, barba ruiva e
loira.
Ele ficava repetindo em sussurros:
- “Quem te domina não
quer te salvar, quem quer a paz não pode se armar, por não saberem nadar, não
saberem voar, na terra de ninguém desejam à todos governar, se o que você
almeja é se superiorizar, os erros dos outros não pode apontar, sentindo a dor
de quem sofre e por eles chorar, fazer de sua vida a luta da causa à se
dedicar, jamais contra reis você irá guerrear, mas todos os crimes do passado é
seu direito cobrar, no presente sempre um dia após o outro por amor perdoar, se
quiserem lhe prender, torturar e matar, tenha esperança de que mais uma dívida
terão que pagar, essa é a revelação que o espírito irá libertar, a justiça aos
homens não é nem todo o dinheiro compartilhar, pois igual assim sem valor este então
vai acabar, todas as coisas humanas criadas não se precisará de novo comprar,
toda a ilusão deste mundo é material e nunca se deve pensar, silencie seus
sonhos do futuro pois rico e poderoso é aquele que sabe que certo é se fazer em
ajudar.”
RAFAEL LEOPOLDINO
Nenhum comentário:
Postar um comentário